DIREÇÃO DOS CORREIOS RECONHECE QUE, SE PRIVATIZAR, PARTE DO PAÍS FICARÁ SEM ATENDIMENTO POSTAL


Publicada dia 29/09/2021 16:11

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Reportagem do Portal UOL revela que a direção dos Correios ocupada por militares afirmaram aos jornalistas que em cerca de 40% das cidades do país os Correios são a única empresa que presta serviços de entrega de encomendas, o que representaria mais de 2.000 dos 5.570 municípios brasileiros.

Essas cidades e seus moradores ficariam sem nenhum tipo de serviço postal, de entrega de correspondências e encomendas.

Mas o número de cidades que sofreriam esse apagão postal é muito maior que isso, se forem considerados também os milhares de municípios em que os serviços não geram lucro suficiente para atrair as empresas privadas, que estão focadas em ampliar seus lucros e reproduzir o capital e jamais cumprem papel social.

A reportagem também revela que a direção militar da empresa não divulga quais municípios integram esse grupo, o que impossibilita saber quantas pessoas só podem contar com os Correios e quantas ficariam sem garantia nenhuma de atendimento postal.

Para piorar a situação, o PL 591, que tramita no Senado e prevê a privatização dos Correios, não deixa claro quais seriam os municípios atingidos e como resolver o problema de suas populações e da economia local, ou seja, comprova-se que o projeto de privatização não faz qualquer sentido.

O texto apenas proíbe de forma genérica o fechamento de agências essenciais para a prestação do serviço postal em “áreas remotas” do país.

Não diz que áreas são essas e deixa o detalhamento para um futuro hipotético que certamente não viria, fazendo com que a lei seja letra morta, em acordo com os interesses dos grupos empresariais que dominarem o setor.

Isso é extremamente prejudicial, grave e precisa ser combatido pela categoria e pela população. Entre na luta junto com o seu Sindicato.

Essas cidades e seus moradores ficariam sem nenhum tipo de serviço postal, de entrega de correspondências e encomendas.

Mas o número de cidades que sofreriam esse apagão postal é muito maior que isso, se forem considerados também os milhares de municípios em que os serviços não geram lucro suficiente para atrair as empresas privadas, que estão focadas em ampliar seus lucros e reproduzir o capital e jamais cumprem papel social.

A reportagem também revela que a direção militar da empresa não divulga quais municípios integram esse grupo, o que impossibilita saber quantas pessoas só podem contar com os Correios e quantas ficariam sem garantia nenhuma de atendimento postal.

Para piorar a situação, o PL 591, que tramita no Senado e prevê a privatização dos Correios, não deixa claro quais seriam os municípios atingidos e como resolver o problema de suas populações e da economia local, ou seja, comprova-se que o projeto de privatização não faz qualquer sentido.

O texto apenas proíbe de forma genérica o fechamento de agências essenciais para a prestação do serviço postal em “áreas remotas” do país.

Não diz que áreas são essas e deixa o detalhamento para um futuro hipotético que certamente não viria, fazendo com que a lei seja letra morta, em acordo com os interesses dos grupos empresariais que dominarem o setor.

Isso é extremamente prejudicial, grave e precisa ser combatido pela categoria e pela população. Entre na luta junto com o seu Sindicato.

Veja AQUI a reportagem completa.

Fonte: FINDECT

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