GOVERNO JOGA PESADO E SUJO PARA PÔR O PL 591 EM VOTAÇÃO

Desesperado para mostrar algum serviço, agradar minimamente o tal mercado e driblar seu desgaste cada dia maior em todos os estratos sociais e econômicos, o governo busca fórmulas para pautar e aprovar, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, o relatório do senador Marcio Bittar (PSL/AC) favorável ao PL que privatiza os Correios.

A tropa de choque do governo no Senado monta estratégias para colocar em votação o texto do relator bolsonarista do PL 591 na CAE. Para isso conseguiram a inclusão do PL na pauta sem que o relatório tenha sido divulgado oficialmente.

O PL 591 é um grave retrocesso, nem os Senadores, nem os trabalhadores, nem a sociedade tiveram acesso ao texto e ao debate, agora o governo Bolsonaro quer que pôr em pauta na sessão e votado sem nenhum debate ou discussão.

E muito menos com o povo, uma vez que as audiências públicas feitas foram restritas, no caso da primeira, e palanque para governistas bolsonaristas exporem suas mentiras a favor da privatização da estatal, no caso da segunda – Veja AQUI.

Governo colecionador de crimes

Com isso se configura mais um crime desse governo contra a população, entre tantos outros contidos no relatório da CPI da Covid. Pois será o povo que sofrerá as piores consequências da aprovação de um projeto que joga no lixo o papel estratégico dos Correios, sua importância para a integração e a segurança nacionais, para a nova economia digitalizada baseada nas vendas pela internet e nas entregas em domicílio, para a garantia do atendimento postal com igualdade a todos os cidadãos.

É quase inacreditável o mal que o atual governo está fazendo ao país, o caos em que ele pode deixar a economia nacional, a infraestrutura estatal e a própria máquina governamental.

A situação exige que todos os trabalhadores ecetistas entrem na luta. E o espaço privilegiado para realizá-la nesse momento é o digital, no ambiente das redes sociais.

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Correios o que é essencial não se vende!

Não à Privatização dos Correios!

Fonte: FINDECT