PARTICIPAÇÃO DA CATEGORIA FOI FUNDAMENTAL PARA DERROTAR O GOVERNO EM CONSULTA PÚBLICA SOBRE A PRIVATIZAÇÃO
Publicada dia 28/04/2022 17:09
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►A trupe do presidente lançou a consulta para dar a impressão de movimento à discussão do PL 591/21, que está parada na Comissão de Assuntos Econômicos – CAE – do Senado sem perspectivas de continuidade e aprovação na atual legislatura.
►E para garantir que ela não tivesse valor de fato, a categoria participou em peso e impôs mais uma derrota ao governo na tentativa insana de vender a ECT, uma estatal lucrativa e essencial para o país e seu povo.
Após 30 dias aberta ao público, a consulta recebeu 1.137 manifestações até o último dia 10 de abril. A maioria dos participantes foram de trabalhadores dos Correios e usuários contrários à destruição, desmonte e entrega do patrimônio nacional.
Por isso 1058 foram contrários à ideia doentia de privatização. Apenas 78 foram favoráveis. Das questões enviadas, a imensa maioria não sugeriu nada, mas questionou a inconstitucionalidade do PL 591 e a insanidade da medida proposta pelo governo mais destrutivo da história do país.
Mais essa vitória contra a iniciativa privatizante do atual governo praticamente enterra suas pretensões de privatizar os Correios no atual mandato. Mas o olho tem que se manter aberto e a luta viva e forte, porque se ele ganhar novo mandato, vai vir para cima com fome de leão.
Além disso, a consulta pública era etapa obrigatória dentro do processo de privatização, antecedendo a análise do Tribunal de Contas da União (TCU). Se o atual governante entreguista não for reeleito, mas o próximo governo também for privatista, o caminho já está aberto para vender os Correios.
Buscar apoio entre candidatos e líderes políticos pela manutenção e fortalecimento do Correio estatal e contra a privatização é a prioridade do FINDECT.
Lula, que deve lançar candidatura ao Planalto, foi o primeiro a receber o vice-presidente da FINDECT Elias Diviza e assinar a carta compromisso. O líder do PSD Gilberto Kassab foi o segundo. E a busca de apoio e compromissos continua.
A luta não para! Juntos vamos mudar o Brasil!
Fonte: FINDECT