PAPA FRANCISCO: SINDICATOS DEVEM SER “A VOZ DE QUEM NÃO TEM VOZ”


Publicada dia 22/12/2022 10:55

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• No seu discurso o Papa expressou mais uma vez a sua proximidade para com o mundo do trabalho e, em particular, com as pessoas e famílias que mais lutam

• A audiência no Vaticano reuniu cerca de 6 mil membros da Confederação Geral Italiana do Trabalho. “O trabalho permite que a pessoa se realize, viva a fraternidade, cultive a amizade social e melhore o mundo”, afirmou.

Em seu discurso, na última segunda-feira (19), voltou a frisar a importância dos sindicatos na defesa da classe trabalhadora. Segundo o pontífice, “não há sindicato sem trabalhadores e não há trabalhadores livres sem sindicatos”.

O papa Francisco também lamentou o excesso de mortes no ambiente de trabalho em todo o mundo e voltou a condenar a exploração dos mais pobres durante uma audiência com representantes de um dos maiores sindicatos da Itália, a Confederação-Geral Italiana do Trabalho (CGIL).

Igualdade das Mulheres no trabalho e oportunidades aos jovens

Em seu discurso questionou a desigualdade e a discriminação no campo do trabalho. : “Você encontra isso, por exemplo, nos locais onde a dignidade humana é atropelada pelas discriminações de gênero – por que uma mulher deve ganhar menos que um homem? -, na precarização dos jovens – por que é preciso atrasar as escolhas de vida por causa de uma precariedade crônica? – ou ainda na cultura da redundância – por que os trabalhos mais extenuantes são tão pouco protegidos?”, questionou.

Novamente destacando a importância e a atuação do sindicatos ele disse: “Caros amigos, se recordo esta visão, é porque entre as tarefas do sindicato está a de educar ao sentido do trabalho, promovendo a fraternidade entre os trabalhadores. Esta preocupação formativa não pode faltar. É o sal de uma economia saudável, capaz de fazer do mundo um lugar melhor”.

Por fim, concluiu o seu discurso convidando os presentes a serem ‘sentinelas’ do mundo do trabalho, gerando alianças e não oposições estéreis. As pessoas estão sedentas de paz, especialmente neste momento histórico, e a contribuição de todos é fundamental. Educar para a paz mesmo no local de trabalho, muitas vezes marcado por conflitos, pode se tornar um sinal de esperança para todos. Também para as gerações futuras.

Fonte: FINDECT

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