INFORME DA FINDECT SOBRE NEGOCIAÇÃO UNIFICADA DO ACORDO COLETIVO 2023

No dia 1º de agosto, ocorreu a quarta reunião híbrida de negociação entre a direção dos Correios e representantes da FINDECT. Na mesa de negociação estavam presentes Telma Milhomem (TO), Michele Souza (SP), Telma Pereira de Oliveira (RJ), Amanda Martins (MA), Franklin Laurindo (PE) e o presidente José Aparecido Gandara.

Durante o encontro, os representantes da Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios fizeram críticas contundentes à falta de efetivo dos Correios, que atualmente conta com pouco mais de 86.000 trabalhadores, um número consideravelmente inferior aos 127.000 de seu auge como a empresa mais empregadora do país. Essa redução tem acarretado uma precarização do trabalho, afetando diretamente a saúde dos trabalhadores e comprometendo a qualidade dos serviços prestados à população. Além disso, a entrega alternada (DDA) e o sistema de distritamento (SD) também têm impactado negativamente a imagem da empresa junto à população, gerando insatisfação da categoria e dos serviços oferecidos.

Diante dessa situação, os representantes da FINDECT enfatizaram a urgência de medidas emergenciais e propostas concretas em benefício dos trabalhadores. A diretora Telma Milhomem (SINTECT-TO) destacou a necessidade de apresentação de propostas que atendam às necessidades da categoria, incluindo a cobrança de realização de concurso público urgente para preencher as milhares de vagas deficitárias em todo o país.

Uma nova reunião, a quinta, foi agendada para hoje, 2 de agosto, às 14h30, para aprofundar as discussões sobre as cláusulas sociais, buscando avançar nas negociações e assegurar melhores condições de trabalho para os profissionais dos Correios. Após a reunião de hoje, a FINDECT irá divulgar um novo informativo sobre os resultados e desdobramentos da discussão das cláusulas sociais.

Nesse sentido, a FINDECT alerta os trabalhadores para que mantenham a mobilização, pois é somente através da pressão, cobrança e muita luta que será possível reconquistar os direitos, benefícios e garantir um futuro mais justo e digno para toda categoria.

Com informações da FINDECT